Famalicão: Diretor da OCDE elogia Relatório de Sustentabilidade e Responsabilidade Social

A Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão apresentou o Relatório de Sustentabilidade e Responsabilidade Social do Município. Um documento que mostra tudo o que a Câmara faz, em diversas áreas, com o objetivo de tornar o concelho coeso, sustentável e competitivo.

O relatório foi apresentado numa sessão que contou com intervenções do presidente da Câmara Municipal, Paulo Cunha, do diretor da Cooperação para o Desenvolvimento da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), Jorge Moreira da Silva, e do Diretor Municipal, Vítor Moreira.

«A elaboração deste relatório corresponde a um processo de identificação, mensuração e divulgação do desempenho sustentável, refletindo uma estratégia de gestão voltada para o futuro, baseada em informações consistentes sobre os impactos das nossas medidas», referiu Paulo Cunha. Acrescenta o autarca que «através dele, disponibilizamos ao mundo, em particular aos nossos munícipes, um documento que é simultaneamente uma ferramenta com a leitura dos nossos indicadores sociais, económicos e ambientais».

O convidado desta sessão foi o diretor da Cooperação para o Desenvolvimento da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), Jorge Moreira da Silva.

Este famalicense enalteceu o facto do município não estar no plano das intenções, mas na prática de um modelo de sustentabilidade social, ambiental e económica. Abordou, também, algumas das preocupações internacionais, como os 150 milhões de novos pobres no mundo em resultado da pandemia; alertou para o agravamento da desigualdade entre países e dentro dos países; falou de crescimento económico. Portugal preciso disso, afirmou Jorge Moreira da Silva, e realça o papel estratégico dos municípios e a importância pela economia verde e azul, ou seja, de respeito pelo planeta.

Este alto quadro da OCDE sublinha o agravamento dos dados ambientais, desde logo o aumento da temperatura global. Neste contexto, realçou que muitos países anunciaram a neutralidade carbónica para daqui a três décadas, mas poucos apresentam objetivos para uma década.

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